Rodolpho Gorski

10/7/1936-21/3/2021

Aos 84 anos, em São Paulo (SP), vítima de complicações da Covid-19. De família polonesa e longeva, nasceu em Itararé (SP), cidade em que seus pais estabeleceram a terceira igreja adventista mais antiga do estado e também um colégio denominacional que funciona até hoje. Foi quando colportava no oeste paulista, na adolescência, que Rodolpho decidiu ser pastor. Ao longo de 42 anos de ministério, ocupou diversas funções. Primeiro, trabalhou como pastor de igrejas no Rio de Janeiro e em São Paulo. Depois, serviu como líder de jovens. No período em que foi departamental dessa área na antiga União Sul-Brasileira (USB), promoveu grandes acampamentos e congressos, incluindo o primeiro Campori de Desbravadores no território paulista, em 1970, em parceria com o pastor José Silvestre. Em 1973, mobilizou muitas pessoas em ações evangelísticas e assistenciais no “Ano da Juventude”. Além de ter servido como secretário executivo da USB, o pastor Rodolpho foi presidente da Missão Brasil Central (1978-1980), da Associação Paulista Sul e da União Sul-Brasileira (1986-2001). Em sua administração no Sul do país, enfatizou o investimento na rede educacional adventista. Ele buscou aprimorar o sistema de gestão dos recursos e estruturou os internatos. Pastor e administrador competente, Rodolpho também tinha talento para a música. Durante 12 anos, integrou o quarteto Harmonia. Destacou-se por ter sido um líder espiritual e amigável, sábio conselheiro, homem gentil, alegre e de fino trato. Escreveu vários artigos para a Revista Adventista, além da Meditação Diária Uma Palavra Amiga (CPB, 2003). Deixa sua segunda esposa, Diva (com quem ­casou-se em março de 2020), os filhos Cleverson, Guilherme e Kenia (frutos do casamento com a professora Ilda Banhos, com quem viveu 59 anos, até a morte dela, em 2018), oito netos e cinco bisnetos.