Edda Balzi Ritter

22/2/1926-6/2/2022

Aos 95 anos, devido a complicações pós-Covid-19. Filha de Armando Balzi e Norma Martinelli Balzi, imigrantes italianos que vieram para o Brasil em busca de uma vida melhor, ela nasceu em São Jose do Rio Preto (SP). Ao perder o pai prematuramente, quando este voltava de navio para a Itália e contraiu uma doença fatal, procurou ajudar a mãe e as irmãs na manutenção da casa. Aos 23 anos de idade, casou-se com Orlando Rubem Ritter (in memorian) em 14 de julho de 1949. Desta união nasceram quatro filhos: Marli, Marlene, Orlando e Marilei (in memorian). Após o falecimento de sua irmã mais nova, Angelina, ela e o esposo se dispuseram a cuidar dos sobrinhos Marcos e Rubens (in memorian) como filhos. Viveram por 60 anos no Unasp, campus São Paulo, onde ela atuou como secretária por algum tempo, e depois se dedicou integralmente à família. Além de cuidar dos filhos, da casa, de uma variedade de animais, ser uma excelente cozinheira, era também uma leitora incansável, tendo uma coleção de mais de 1000 livros. Tinha o hábito de escrever em diários, costume que manteve até pouco tempo atrás. Passou para seus filhos um conhecimento incrível da literatura, e mesmo não tendo formação acadêmica (cursou apenas o ensino fundamental) era uma mulher extremamente culta. Contadora de histórias inata, tinha também uma caligrafia como poucos. Suas letras pareciam desenhadas. Sempre teve um espírito missionário e voluntário, tendo ajudado centenas de pessoas ao longo de sua vida. Foi uma excelente vizinha, repartindo regularmente parte da colheita de frutos e ovos. Era uma pessoa com personalidade marcante e encantadora, sempre amorosa com seus netos e bisnetos. No fim de 2021, teve o privilégio de rever as duas irmãs ainda vivas, Annina e Nilde, e passou um tempo maravilhoso com elas. Deixa três filhos, oito netos e cinco bisnetos.